- Na abordagem psicoterapêutica chamada de Sistema Interno Familiar (IFS sigla em inglês),fundada pelo psicólogo Richard Schwartz, a essência de cada pessoa é percebida como naturalmente compassiva/amorosa, calma, clara/sábia, interessada/curiosa, confiante e conectada ao Todo. São qualidades que podem remeter à algumas concepções espirituais do Eu como essencialmente divino (como no Yoga: Atman e no budismo: Buda). Para o IFS somos compostos de nossa essência "búdica" e também de um sistema interno de partes  - todas com intenções inicialmente boas para a pessoa, mesmo que depois possa parecer que não e, de fato, não mais ser. 

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- Ao longo de nossa história, para nos ajudar a lidar com o que vivemos, algumas de nossas partes podem desenvover papéis extremos ou carregados de sofrimento (como ficarem ansiosos, deprimidos, enraivecidos ou anestesiados), causando desarmonia ou conflito no sistema interno psiquico da pessoa.

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- Na perspectiva do IFS todas as pessoas (e suas partes internas) estão fazendo o melhor que podem, dentro das circunstancias em que viveram e ainda se encontram, mas tantas vezes as nossas partes podem se tornar fixas em padrões que não nos servem mais, com a experiencia de que ainda estão sozinhas e sem conseguir a ajuda que realmente precisavam e ainda precisam!

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- A visão do IFS explica muito de como podemos ter conflitos internos e externos e/ou ter partes que nos levam a fazer, pensar ou sentir coisas que não queremos ou que não nos fazem bem.

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- Conhecer a si mesmo, é conhecer a sua essência compassiva e reparadora e o seu próprio sistema interno. Não há partes ruins, pois todas tem, ao investigarmos sem julgamento, uma boa intenção.

- Nosso trabalho é ajudar as partes que precisam, a terem a compreensão e amorosidade ou clareza que necessitam para estarem livres do seu sofrimento original ou de suas defesas até então necessarias, podendo escolher funções com mais liberdade e harmonia para si e seu sistema,  liderados pela Essência da pessoa.